One piece Um Viajante Espacial

A manhã no Going Merry começou tranquila. O oceano se estendia infinitamente ao redor do navio, e o sol brilhava forte, refletindo nas águas cristalinas. No entanto, Luffy estava deitado de barriga para cima, com as mãos atrás da cabeça e um enorme sorriso no rosto. Axton se mudou e sentou-se ao lado dele.

"Então, Luffy, quantos membros você quer na sua tripulação?" Axton disse, cruzando os braços.

Luffy abriu os olhos e respondeu sem hesitar: "Dez! Dez pessoas incríveis!"

Axton arqueou uma sobrancelha. "E você já tem uma ideia de quem seriam essas dez pessoas incríveis?"

Luffy riu. "Eu só sei que preciso de um músico!"

Axton suspirou. "Você é realmente imprevisível... Mas um cozinheiro deveria vir antes de um músico, não acha? Você vai precisar de alguém que saiba preparar comida de verdade."

Luffy colocou a mão no queixo, pensativo. "Hmm... É, faz sentido. Mas um músico ainda é prioridade!"

Axton balançou a cabeça e brilhou. "Mas dez pessoas podem ser poucas. Para realmente dominar as éguas, talvez fosse melhor ter em torno de vinte membros na tripulação."

Luffy arregalou os olhos e riu. "Isso seria incrível! Um bando enorme, cheio de gente forte e divertido! Mas primeiro, vamos encontrar um musico!"

Enquanto isso, Usopp estava no convés, ajudando Kaya com sua nova arma. Ele pegou um caderno e começou a rabiscar ideias de munições especiais.

"Além dos dardos que Axton já é interessante, eu penso em algumas variações", ele explicou animado. "Podemos ter dardos explosivos, dardos de fumaça para fugas estratégicas e até dardos com tinta para cegar os inimigos!"

Kaya segurava a pistola com um olhar determinado. "Isso parece incrível, Usopp! Quero praticar bastante para poder ajudar quando necessário."

Usopp sinceramente, sentindo um orgulho imenso. "Com o tempo, você vai ficar uma pinça tão boa quanto eu!"

Kaya riu suavemente. "Se eu tiver metade da sua habilidade, já ficarei feliz."

Eles passaram um tempo aprimorando os disparos de pistola, enquanto Usopp criava novas munições. Cada tiro que Kaya disparava mostrava uma melhor visibilidade.

Nami, por outro lado, estava encostada na amurada do navio, olhando o horizonte com preocupação. Seus pensamentos estavam longe dali, na Vila Cocoyashi. Ela mordeu os lábios, inquieta.

Axton ouviu seu olhar distante e se mudou. "Você está preocupado."

Ela suspirou. "Já faz um tempo que saiu de lá... Nojiko e Genzo deveriam estar se perguntando por que ainda não voltei."

Axton concordou. "Sei que é difícil, mas você não fica mais sozinho. Quando chegar a hora certa, vamos resolver isso."

Nami forçou um sorriso. "Obrigada, Axton. Espero que esse momento chegue logo."

No canto do convés, Zoro estava suando enquanto praticava sua técnica de espadas na sala de treinamento. Axton entrou no local e comentou por um momento antes de se aproximar.

"Você quer aprender a cortar aço, não quer?" Axton perguntou.

Zoro parou seu movimento e olhou para ele com curiosidade. "Você sabe como fazer isso?"

Axton coçou a cabeça. "Não sou um espadachim, mas já vi alguns mestres falando sobre isso. O segredo não está na força, mas na intenção do corte. Você precisa sentir a resistência da lâmina e do que deseja cortar."

Zoro franziu a testa, absorvendo as palavras. "Intenção, hein? Parece algo abstrato demais."

Axton riu. "Confie em mim. Pratique essa ideia e, quando chegar a hora certa, você entenderá."

Zoro voltou ao treino, tentando internalizar o conceito. Ele sabia que um dia precisaria enfrentar desafios muito maiores, e esse conhecimento poderia ser uma chave para sua evolução.

Enquanto isso, no encontro principal, Luffy e Usopp estavam brincando com o transporte que Axton havia instalado.

"Vamos ver o quão rápido isso é disparatado!" Usopp animado.

Luffy girou a alavanca com um sorriso. "Fogo!"

As contribuições começaram a disparar projetos a uma velocidade absurda. Os tiros atingiram uma grande rocha que emerge da água em alguns metros do navio. Mas, para surpresa deles, um grito desesperado veio da direção da rocha.

"UWAAAAAH! O QUE FOI ISSO?!"

De repente, dois homens pularam para dentro do mar, nadando em pânico até o Merry. Quando finalmente consegui subir a bordo, um deles caiu de joelhos, pálido e tremendo.

"Eu... eu estou morrendo...!" gemeu o homem de bandana azul.

O outro, de óculos escuros, coçou a cabeça. "Calma, Yosaku! Você não pode morrer, fica comigo, não vá para luz, você me entendeu não vá para luz!"

Nami suspirou e cruzou os braços. "Seu idiota! isso acontece quando se passa muito tempo sem vitamina C. Ele precisa de frutas imediatamente."

Axton pegou uma laranja de um dos barris e jogou para Yosaku. "Aqui, coma isso. Vai te ajudar."

Yosaku mordeu a fruta desesperadamente, lágrimas escorrendo pelo rosto. "Eu... eu achei que ia morrer...!"

Johnny, o homem de óculos escuros, se declarou e fez uma pose exagerada. "Nós somos caçadores de recompensas! Johnny e Yosaku, ao seu dispor! E vocês quase nos mataram!"

Usopp coçou a cabeça, sem jeito. "Foi um acidente..."

Luffy riu. "Vocês são engraçados!"

Johnny olhou para eles com curiosidade. "Vocês são piratas, certo?"

Luffy enviou uma mensagem. "Sim! Somos os Chapéus de Palha! E eu serei o Rei dos Piratas!"

Johnny e Yosaku se entreolharam antes de sorrirem. "Ei, se vocês estão montando uma tripulação, vocês precisam de um bom cozinheiro!"

Luffy bateu o punho na palma da mão. "É mesmo! Precisamos de um cozinheiro!" Ele se virou para Johnny. "Você conhece algum?"

Johnny transmitiu. "Sim! Se quer um cozinheiro de verdade, vocês precisam ir ao Baratie, um restaurante flutuante no meio do oceano. Lá tem os melhores cozinheiros!"

Os olhos de Luffy brilharam. "Um restaurante no meio do mar?! ISSO PARECE INCRÍVEL!"

Nami suspirou. "Bom, pelo menos é um destino útil. Um cozinheiro realmente seria uma ótima adição para a tripulação."

Axton cruzou os braços e transmitiu. "Então está decidido. Rumo ao Baratie!"

Com um novo objetivo em mente e novas amizades feitas, a tripulação dos Chapéus de Palha segue em direção ao restaurante flutuante. O oceano ainda guardava muitos desafios e surpresas para eles, mas cada um estava mais preparado do que nunca.

E, claro, a diversão nunca parava quando se tratava dos Chapéus de Palha.