Chapter 1: Rhaegar Targaryen O novo Rei
Príncipe Rhaegar Targaryen
Príncipe Rhaegar Targaryen, um homem que perdeu tudo por conta de seus erros. Ele despertou de um pesadelo horrendo, suado e cansado, as visões de guerra, morte e destruição ainda frescas em sua mente. A perda de sua família pesava em seu coração.
Ao olhar para a data no calendário, percebeu que era o ano 180 d.C., um ano antes do maldito Torneio de Harrenhal.
Rhaegar vestiu suas roupas e saiu de seu quarto, dirigindo-se à biblioteca da Fortaleza Vermelha. Sentou-se em uma cadeira, começando a ler alguns arquivos. Depois de três dias mergulhado em livros, decidiu que precisava ir ao Fosso dos Dragões, determinado a procurar os ovos de dragão.
Ele tinha um único pensamento: pegar um ovo de dragão e salvar para si mesmo. Rhaegar sabia que precisaria de um dragão forte e poderoso, muito mais do que o Balerion. Sabia também que seu pai não confiava nele, mas acreditava que poderia retirar sua mãe, sua esposa e seu filho de Porto Real em segurança.
Para isso, ele precisaria aprender magia de fogo e sangue, como os Verdadeiros Valirianos do passado. A rebelião e a aliança entre Stark, Baratheon, Arryn e Tully eram uma verdadeira ameaça à segurança de sua família.
Depois de encontrar um ovo de dragão em estado de pedra, Rhaegar voltou à Fortaleza Vermelha, ciente de que sua esposa Elia e seus filhos estavam na Pedra do Dragão. Sabendo que não poderia proteger sua mãe da loucura de seu pai, pegou um navio e partiu para a Pedra do Dragão com a permissão de seu pai, que o expulsou do corte.
Ao chegar à Pedra do Dragão, Rhaegar viu sua esposa Elia, que sustentava seu pequeno filho Aegon, e sua filha Rhaenys Targaryen, que havia sido esfaqueada várias vezes sob a cama. Ele lembrava como Ned Stark havia aceitado essa situação.
Mas agora, ele planejava usar o torneio para eliminar seus inimigos um por um. Desculpe, Elia, mas usarei sua amiga para meus planos. Desta vez, ele destruiria tudo o que essa aliança representava.
Rhaegar olhou para sua esposa e jurou que o sonho que tinha não se tornaria realidade. Os Meistres, a Fé dos Sete e aquelas casas que ousaram colocar um veado no Trono de Ferro cairiam uma por uma.
Ele deu um beijo na testa de Elia e perguntou:
— Minha esposa, você está bem?
Elia, um pouco assustada com a mudança no comportamento de Rhaegar, respondeu:
— Sim, estou bem, meu marido.
Rhaegar aceitou uma bolsa e, junto com sua Guarda Real, dirigiu-se ao castelo da Pedra do Dragão. Ao chegar ao seu quarto, sua Guarda Real permaneceu do lado de fora.
Rhaegar:
— Aqui é onde tudo começou. Posso encontrar uma prova ou uma dica que Aegon deixou para seu sangue. Vou para a biblioteca.
Rhaegar saiu de seu quarto e caminhou até a biblioteca, onde começou a estudar vários livros e pergaminhos guardados. Esses livros eram para aqueles que tinham o sangue do dragão, e seu caminho estava em Asshai, onde a verdade sobre Valíria e Yi-Ti estava escondida.
Enquanto Rhaegar lia, ficou em estado de choque, pensando no que poderia fazer, já que não podia fugir de Westeros sem colocar sua família em perigo. Ele decidiu viajar em segredo por um ano inteiro, mas tinha medo de que sua esposa e filhos fossem mortos pela mão do Rei Louco.
Rhaegar escolheu essa sala secreta para aprender mais sobre magia. Após quatro meses de estudos, ele havia lido todos os livros disponíveis, incluindo aqueles sobre magia de sangue, magia de fogo e rituais valirianos. Mesmo que sua casa não fosse tão poderosa em Valíria, eles ainda tinham algum poder.
Ele também utilizou a biblioteca da Pedra do Dragão, passando quatro meses lendo todos os livros e testando sua magia, embora esta estivesse falha sem os últimos dragões. Ele não esqueceu de dar atenção à sua esposa e filhos, mesmo que Elia não pudesse mais ter filhos para eles.
Rhaegar ainda a amava e prometeu que nada de mal aconteceria com ela ou com seus filhos. Ele se perguntava: onde estava a justiça quando sua esposa foi violentada e morta? Onde estava a justiça quando seu primo pisou nos corpos de seus filhos e enviou seu irmão atrás de sua mãe e irmãos?
Cada um deles pagaria caro por isso. Ele não se isentava de culpa, reconhecendo sua própria estupidez. Decidiu usar o torneio para eliminar seus alvos ou humilhar algumas das casas.
Rhaegar saiu da sala, sua mente cheia de ideias e planos de vingança. Para que seu plano funcionasse, ele precisaria entregar o ovo de dragão a seu pai e garantir a liberdade de sua mãe. Também precisaria ter uma boa conversa com seu tio Aemon, que o havia repreendido com palavras duras.
Rhaegar mandou chamar o Tio Aemon para a Pedra do Dragão em segredo. Acompanhando-o por uma semana, Rhaegar estudou todos os livros e pergaminhos da cidade. Ao sair, viu sua Guarda Real o observando.
Rhaegar:
— Não se preocupe, pois vou mudar Westeros.
Rhaegar dirigiu-se ao Monte do Dragão e começou a explorar o lugar. Depois de duas horas, chegou ao fundo da caverna. Em cada caverna que passou, Rhaegar passou seu sangue na entrada, para que não fosse esquecido, iluminando o caminho com uma tocha.
Ao passar a mão com o sangue seco na parede, a estrutura tremeu e começou a se mover. A parede se abriu, revelando uma sala repleta de arquivos, pergaminhos, alguns ovos de dragão e relíquias valirianas.
Rhaegar se aproximou de uma mesa e começou a ler um papel.
Aemon:
— Rhaegar, você cometeu erros e falhou, mas agora você vê uma vida que era para ser a sua. Um sonho de dragão, com todos os detalhes e fatos para você mudar.
Rhaegar:
— E minha esposa? E meus filhos? E minha mãe e irmãos? Não posso deixá-los sozinhos.
Aemon:
— Para o bem de todos, você precisa ir para Asshai agora mesmo. Vá para Asshai ou Valíria, aprenda com esse povo antigo e traga os dragões de volta. Será necessário impedir uma rebelião. Eles só estão esperando que seu pai cometa um erro. Não se preocupe, eu já estou na Pedra do Dragão para cuidar dos passarinhos.
Rhaegar abaixou a cabeça e disse:
— Eu juro, Aemon, que irei recuperar a honra e a glória de nossa casa e vingarei nossa família.
Aemon segurou a mão dele com firmeza e disse:
— Eu confio em você. Agora vá.
Rhaegar dirigiu-se ao leste do mar e pegou um navio em direção a Asshai, mas não sem antes falar com Elia.
Um Mês Antes
Rhaegar, deitado na cama com sua esposa, disse:
— Elia, precisarei fazer uma viagem de um ano.
Elia levantou-se rapidamente da cama e perguntou:
— Você vai nos deixar com seu pai?
Rhaegar:
— Eu tenho um tio na Muralha, que irá me ajudar com um plano para proteger vocês. Não só você, mas nossos filhos também. Elia, sei que não fui um bom marido ou pai, mas o que farei é para proteger a nossa família. Você sabe do casamento da Casa Stark, certo?
Elia:
— Sim, eu sei.
Rhaegar:
— Um casamento só funciona para quatro casais:
Um casamento funciona para aumentar o poder de sua casa. A Casa Stark está olhando para o Sul. Para se preparar para uma guerra ou uma crise civil. Alianças. Ou por amor.
Rhaegar:
— A Casa Stark está de olho no Sul. Ned Stark não vale nada, e sua irmã está noiva do meu primo, o irmão mais velho da Casa Stark, noivo de uma verdade?
Elia:
— Rhaegar, eu preciso ir.
Rhaegar:
— Eu peço sua ajuda para isso.
Elia, com lágrimas nos olhos, disse:
— Você irá voltar?
Rhaegar:
— Eu juro, por você e pelos nossos filhos, sempre.
Elia acenou com a cabeça, e Rhaegar passou mais uma semana com sua esposa e filhos antes de partir para a Muralha.
Após um mês de viagem, Rhaegar chegou sozinho a Volantis e, de lá, embarcou para Asshai.
Rhaegar:
— Espero que essa minha decisão esteja certa.
FIM