Sem Fim

Chapter 171: Entrando no Mundo Ninja



Mundo Ninja…

Atravessando o portal e se sentindo pequeno novamente…

 

João: Onde é quê estou?

 

Ele apareceu em um beco que dava para ver a rua principal, mas antes de aparecer e se misturar com o público, ele verificou tudo a sua volta com sua percepção.

 

Logo duas mulheres pularam para esse beco, caindo atrás de João e se escondendo, uma estava cheirando a álcool e a outra parecia estar com fome.

 

João: Oi! Vocês estão bem?

 

Mulher Faminta: O quê? Uma criança aqui? Você está perdido?

 

João realmente perdido: Que lugar é esse?

 

Mulher Bêbada: Cadê seus pais?

 

João respondeu como um cumprimento: Não tenho! E vocês?

 

Mulher Bêbada: Hã?

 

João: O quê?

 

Mulher Faminta: Você foi abandonado?

 

João sem expressão: Não.

 

Mulher Faminta: Desculpe. ~~

 

João foi direto: Porquê vocês estão se escondendo?

 

Mulher Bêbada desconfiada: Como sabe?

 

João: Você está olhando preocupada e escondendo de todos que passam daquela direção.

 

Mulher Bêbada: Muito esperto!

 

João estava curioso: Vocês beberam e fugiram antes de comer?

 

A Mulher Bêbada deixou escapar: Não, só saímos por causa dos cobradores.

 

João achou estranho: Só isso?

 

Mulher Bêbada: O quê você sabe?

 

João: Não sei, não devo nada! Então, quê lugar é esse?

 

Mulher Bêbada sorriu: Aqui é a cidade dos Jogos no país do Fogo. Agora você me deve pela informação!

 

João notou: Sério? Quanto?

 

Mulher Faminta: Srta. Tsunade, ele é apenas uma criança.

 

Tsunade brincou: Vamos ver… 1.000ryo.

 

João deu uma dica: Sério? Hum… Quanto é isso?

 

A Mulher Faminta ficou brava: Srta. Tsunade…

 

João guiou: Pelo que observei as pessoas ali, naquelas máquinas saem dinheiro, vamos lá.

 

Tsunade: Você acha que pode entrar?

 

João disse o óbvio: Por isso te chamei, eu não posso entrar sozinho.

 

Tsunade: Quero ver!

 

Ela olhou com cuidado para todas as direções, então me colocou debaixo do braço e correu para a casa de jogos.

 

Olhando para as máquinas e usando o Poder Mental para tirar uma moeda de uma máquina enquanto passava, ele então apontou para uma máquina qualquer e ela pôs ele no banquinho, ele colocou a moeda na máquina e puxou a alavanca.

 

~ Tim ~ Tim ~ Tim ~

 

João perguntou: O quê é essa barulheira? Será que quebrou?

 

Tsunade agitada: Shizune! Pegue as cestas rápido!

 

Shizune empolgada pegou as cestas e colocou debaixo da máquina e começou a sair um monte de bolinhas.

João desanimou: Eh?! ~ Pensei que saía dinheiro!

 

Tsunade explicou: Você troca essas bolinhas pelo dinheiro.

 

João mostrou surpresa: Então é assim!

 

Shizune encheu um monte de cestas por causa do prêmio acumulado e depois foi trocar, ela voltou com um largo sorriso e uma mala cheia de dinheiro.

Shizune: Você tem muita sorte!

 

João com sorriso confiante: Sempre tenho sorte perto de mulheres bonitas!

 

Shizune: Ei! Você não é muito novo para isso?

 

João riu ignorando: Já nasci com sorte, não sei se tinha antes.

 

Shizune ficou parada sem empurra o assunto, João olhou para as notas e achou uma com o número de 1.000ryo, então entregou para Tsunade, ela ficou olhando para a nota e para mim.

 

Tsunade: Para quê isso?

 

João: Você não disse que estava te devendo 1000ryo?

 

Tsunade com vergonha: Eu estava brincando, como posso cobrar de uma criança? Isso é seu.

 

João voltou a dar dicas: Você acha que posso comprar algo sozinho ou entrar em algum lugar?

 

Tsunade pensou um pouco e Shizune olhou para ela com uma cara séria.

Tsunade: Já que você estava nas ruas e não tem idade para se cuidar então vou te levar comigo, se me desobedecer te jogo fora, está bem?

 

João: Tudo bem! Eu sou João!

 

Tsunade: Meu nome é Tsunade e essa é Shizune.

 

Shizune: Prazer em te conhecer, João.

 

João: Queria ganhar de novo, mas é melhor ir comer algo e ganhar mais amanhã.

 

Tsunade: Não fale assim, isso foi apenas sorte.

 

João apontou para outra máquina e Tsunade se sentiu desafiada, ele colocou a moeda e puxou a alavanca.

 

~ Tim ~ Tim ~ Tim ~

 

Shizune saiu correndo desesperada novamente e começou a juntar as bolinhas, Tsunade estava petrificada, depois de outra mala lotada de dinheiro saímos da casa de jogos antes que ela tenha um colapso.

 

 Shizune nos levou ao hotel em que elas estavam e pediu um quarto para mim, já que as duas dormiam juntas e não cabia ele.

 

Depois de jantar eles foram para cama, João tirou vários fios coletados e começou a analisar as informações desse mundo…

Perigoso! Muito perigoso!

 

Mundo Interno…

João: Pela reação na barreira, elas parecem ser bastante importante para o mundo.

 

Esse é um mundo onde crianças vão para guerra, todos falam de paz, mas não querem destruir o legado deixado por seus antepassados que é um dos causadores da guerra.

 Vilões que são aliados, briga pelo poder, sacrifício de alguém influente para manter a vontade crescente do ódio, traição e egoísmo.

 

João suspirou: Acho isso resume a base desse mundo.

 

Como é o terceiro andar então ainda possui uma regra simples, as pessoas podem ter poder, mas não usam sem um adicional externo, então observando os meios de poderes, parece um roubo na lista ou existe um grande segredo por trás dessa chamada Rede de Chakra.

 

As pessoas usam o poder do corpo e da mente para gerar a energia usada nesse mundo chamada Chakra, eles podem controlar essa energia internamente com sua vontade ou com selos que possuem o nome dos 12 animais do zodíaco, mas ao absorver o ar e a terra, veio outra energia que quase não existe informações ainda.

 

Nesse mundo a árvore tecnológica ou as árvores tecnológicas são um caos, questões biotecnológicas e tecnologias auxiliares estão muito mais avançadas do que as tecnologias dos mundos comuns, mas tecnologia relativas a vida comum quase não existe.

 

João: As tecnologias desse mundo parece que existem apenas para sustentar os vícios e obsessões, aparelhos de jogos, estudo genéticos profundos, mas não para medicina comum, TV e câmeras existem para uso de gravação, só que não há transmissão… Que bagunça!

 

Nesse mundo o humano em si é relativo, raças humanoides ou mutantes podem definir melhor, as famílias com linhagem específicas possuem características únicas, Tsunade é uma Senju uma família antiga que possuem resistência, vitalidade e regeneração natural acima da maioria, outras famílias possuem fortes características como força, agilidade, visão ou até instinto animal.

 

Descobrindo coisas sobre as duas que até elas não sabiam e entendendo o que aconteceu para pessoas tão fortes estar nessa situação… Foram longas horas para acalmar e colocar tudo no lugar, apagar o que não útil e traçar um caminho.

 

Mundo Externo…

Durante a noite, Tsunade e Shizune conversaram sobre o que fazer a seguir, elas não sentiram nenhuma gota de Chakra em João, mas também não conseguiram sentir nada, o que é muito estranho, era como se qualquer invasão fosse bloqueada o que pode ser uma linhagem nova ou desconhecida, infelizmente ele é muito novo para saber de quaisquer coisas.

 

Shizune comentou: A percepção dele é muito grande.

 

Tsunade: A inteligência e velocidade de coleta de informações também, parece que saiu de casa hoje e começou a aprender sobre o mundo naquele momento enquanto observava as pessoas na rua.

 

Shizune pontuou: Sorte e charme são monstruosas.

 

Tsunade notou: Você percebeu isso também? Se não fosse uma criança, eu podia jurar que tinha sido drogada ou estava em um Jutsu estranho.

 

Shizune surpresa: Você também mestra? Ele vai ser um perigo quando crescer.

 

Elas continuaram a discutir o futuro do pequeno João e até esqueceram que estavam deitadas em dinheiro.

 

Na manhã seguinte…

Shizune chamou João que já estava acordado, com o aumento dos Domínios, todos os atributos naturais aumentaram exponencialmente, claro que o que absorveu também é natural para ele.

 

João sorriu: Bom-dia, Shizune!

 

Shizune: Bom-dia João! Dormiu bem?

 

João: Sim e você?

 

Shizune: É claro! Vamos descer para o café da manhã.

 

Os três tomaram café da manhã com Tsunade encarando João sem perguntar nada, eles caminharam pela cidade um pouco e compraram roupas e outras coisas para necessidade diária de João.

 

Shizune ensinava para o que servia cada coisa e é claro que João enchia de perguntas sobre coisas do senso comum ao que via pela reta.

João: Aqueles estranhos que estão ali, porquê estão perseguindo desde que saímos?

 

Shizune: Estranhos? Onde?

 

João apontou: Ali!

 

Shizune olhou e fez uma expressão engraçada.

Shizune desesperada: Eles nos acharam!

 

João: Quem?

 

Shizune: Os cobradores!

 

João: Você está com o dinheiro, é só pagar eles.

 

Shizune: Mas é seu!

 

João: Tudo bem, é só pegar mais depois.

 

Tsunade quebrou ao ouvir isso e a frase ecoava em sua mente.

 

~ Só pegar! ~ Só pegar! ~

 

João: Tsunade, você está bem?

 

Tsunade séria: Hã? Tem certeza disso?

 

João sorrindo: Claro!

 

Ela o pegou e abraçou entre os enormes seios, qualquer um morreria sufocado, mas ele está mais do que bem e calmo, tanto que ela nem notou o tempo que ficou agarrada.

 

Shizune: Mestra! Vai matar ele!

 

Tsunade colocou ele no chão e viu que ele estava normal então suspirou aliviada, eles foram até os lugares em que ela fez dívidas e começou a pagar, quando ela ficava tentada a jogar, João pegava e jogava para ela como se estivesse aprendendo, aumentando muito o dinheiro e muita raiva dos donos que se aproveitavam dela.

 

No almoço ela estava feliz e começou a beber, então depois mudamos do hotel para uma pousada com águas termais, as duas me arrastaram para ir com elas e fui sem preocupações.

Tsunade prestava atenção nas minhas reações e não notou nada, mas foram elas que viram algo digno de nota.

 

Durante o banho, Shizune me esfregou como uma mãe e depois ajudei a esfregar as costas dela que é costume nesse tipo de banho em conjunto, na água João sentiu esse outro tipo de energia e ao absorver recolheu novas informações, mas ainda é muito pouco.

 

Fiquei boiando na água quente por um tempo e Shizune me puxava para ficar com ela, então Tsunade que estava com uma bandeja flutuando com bebida as vezes me puxava para ficar deitado em seu colo, com isso foi um banho divertido de certa forma.


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